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plastica ocular

 

A Cirurgia Plástica Ocular é a área da oftalmologia especializada em alterações do contorno dos olhos (alterações palpebrais), tanto funcionais quanto estéticas. O objetivo é contar com a visão de um especialista que conjugue bom conhecimento plástico-estético com um ponto de vista oftalmológico, ou seja, um cirurgião que cuide ao mesmo tempo da beleza e da função.

 

Queixas estéticas, como rugas ao redor dos olhos, sulcos, bolsas palpebrais e pálpebra caída são comuns em várias faixas etárias. A partir dos 35 anos, as pessoas já observam essas alterações e podem recorrer a tratamento cirúrgico, como a blefaroplastia ou procedimentos preventivos, como o uso da toxina botulínica (Botox), associado ou não ao preenchimento com ácido hialurônico.

 

A partir dos 60 anos de idade, as queixas são mais severas, podendo causar sintomas funcionais como uma pálpebra superior caída, atrapalhando a visão periférica e pode até causar dor de cabeça frontal, ao final do dia. Outras alterações frequentes são os tumores palpebrais benignos ou malignos, o ectrópio senil (pálpebra inferior caída), causado pela flacidez palpebral, a triquíase (cílios invertidos), geralmente associada a processo inflamatório da pálpebra e o consequente lacrimejamento.

 

Com a Cirurgia Plástica Ocular podemos conseguir um olhar mais jovem, mais alegre e natural, através de técnicas adequadas de rejuvenescimento oculofacial, utilizando procedimentos que não necessitam internação, com fácil recuperação e retorno rápido para as atividades diárias.

presbiopia 1

 

Após os 40 anos, temos o aparecimento da presbiopia ou vista cansada, que se caracteriza pela dificuldade de leitura e de ver objetos próximos.

 

No olho humano existe uma lente interna, o cristalino, que cresce durante toda a vida. A ação do músculo ciliar, localizado na parte interna do olho, move o cristalino focando os objetos próximos ou distantes. Após os 40 anos, o crescimento do cristalino atinge níveis que impedem essa acomodação, estabelecendo a presbiopia, que avança lentamente até atingir seu maior grau por volta dos 55 anos de idade.

 

As queixas mais comuns entre adultos que procuram atendimento oftalmológico são: sensação de cansaço na vista (por isso, a presbiopia é popularmente chamada de “vista cansada”), coceira nos olhos, dificuldade para focalizar imagens e lacrimejamento.

 

A presbiopia pode ser tratada das seguintes formas:

 

Correção com óculos - lentes monofocais (para perto) ou multifocais (para perto, meia distância e longe).

 

Lentes de contato - multifocais ou monofocais com monovisão (a visão funcional de um olho para longe e outro para perto).
Lentes intraoculares multifocais - para pessoas que vão se submeter à cirurgia de catarata.

presbiopia 2

glaucoma

 

Após os 40 anos é importante aferir a pressão intraocular (exame que auxilia no diagnóstico de glaucoma), e também a avaliação do fundo de olho, principalmente em diabéticos. O glaucoma se caracteriza por lesão progressiva no nervo óptico, tendo como principal fator de risco o aumento da pressão intraocular. Quando a doença está em fase inicial não há sintomas, sendo possível detectá-la a partir do exame oftalmológico de rotina. Conforme aumenta a lesão no nervo óptico, pode haver diminuição no campo de visão. Para conclusão do diagnóstico são necessários a aferição da pressão intraocular, o exame de campo visual e a avaliação do nervo óptico. Em alguns casos, também deve ser realizada tomografia do nervo óptico e da retina.

 

O tratamento do glaucoma é realizado com uso de colírios, alguns procedimentos a laser e, em alguns casos, é recomendada a cirurgia.

A catarata decorre da opacificação do cristalino, impedindo que a luz chegue a retina, onde se forma a imagem, consequentemente a visão se torna embaçada.

catarata 1

 catarata 2

 

A catarata é classificada em:
1. Congênita (atingem crianças recém nascidas cujas mães tiveram alguma doença na gravidez, como rubéola, toxoplasmose ou sífilis).
2. Adquiridas (causadas por traumas e acidentes visuais).
3. De aparecimento precoce ou tardia (relacionadas à idades).

 

DIAGNÓSTICO:

Devem ser associadas as queixas subjetivas dos pacientes aos sinais objetivos dos exames oftalmológicos.
As queixas mais frequentes são:
1. Diminuição da acuidade visual;
2. Sensação de visão embaçada e distorcida;
3. Necessidade de mais luz para enxergar com nitidez;
4. Alteração da visão de cores.

 

Os sinais objetivos encontrados no exame oftalmológico de rotinas são:

Perda da acuidade visual, mensurada geralmente pela tabela de Snellen e a alteração da transparência do cristalino na biomicroscopia do segmento anterior em midríase, exame este realizado com lâmpada de fenda.

 

INDICAÇÃO TERAPÊUTICA:

Não existem tratamentos clínicos ou medicamentos que curem ou retardem a catarata; o único tratamento curativo da catarata é o cirúrgico e consiste em substituir o cristalino opacificado por uma prótese denominada lente intra-ocular (LIO).
Toda vez que a qualidade de vida do portador de catarata estiver comprometida, ou seja, que existam limitações nas atividades que realiza habitualmente a cirurgia está indicada.
A evolução da catarata geralmente é bilateral podendo ser simultânea, daí a importância da realização da cirurgia do segundo olho para recuperação integral do sistema visual.
Ao indicar a terapêutica cirúrgica, serão necessários exames oftalmológicos complementares, essenciais no planejamento cirúrgico e pesquisa de doenças associadas.

 

TERAPÊUTICA

A cirurgia da catarata denominada facectomia pode ser realizada por diversas técnicas.
A facoemulsificação é uma técnica que utiliza tecnologia avançada, tanto nos equipamentos como nos insumos, e apresenta constante evolução.
A evolução da técnica e da tecnologia utilizada trouxe como consequência imediata o encurtamento do tempo da cirurgia, a rápida recuperação visual e o regime de internação de curta permanência.
O procedimento cirúrgico propriamente dito, embora seja sofisticado, complexo e exija do cirurgião alta habilidade e conhecimento, demora apenas alguns minutos, mas são necessárias algumas horas nas dependências do Instituto para as orientações operatórias, preparo do paciente, anestesia, cirurgia e recuperação anestésica.
Uma leve sedação pode ser necessária para que o paciente se sinta relaxado:
Após a aplicação da anestesia, uma pequena incisão é feita na parte da frente do olho. A catarata é fracionada em partículas microscópicas utilizando-se a técnica chamada facoemulsificação, através da qual o cristalino é fragmentado e aspirado. Esta pequena incisão irá cicatrizar-se com a ajuda da pressão natural do olho, não sendo necessário pontos na maioria das vezes.
Para compensar o grau determinado pela remoção do cristalino, uma lente intra-ocular (LIO) dobrável é implantada no olho.
UMA VEZ REMOVIDA, A CATARATA NÃO VOLTARÁ E O IMPLANTE SERÁ PERMANENTE.

 

ANESTESIA:

No adulto a anestesia é local, com injeção periorbitária ou tópica com gotas de colírio anestésico e sedação. O ato anestésico é realizado e acompanhado por anestesiologista, assim como monitorização cardíaca, devido ao reflexo óculo cardíaco, à idade dos pacientes e das doenças clínicas associadas.

 

RESULTADO:
A cirurgia é considerada curativa devido a eliminação da catarata, e refrativa devido a possibilidade de correção do vício de refração pré-existente.