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 oftalmologia infantil 1

 

0 a 2 anos
Logo após o nascimento do bebê, é indicado o teste do olhinho, exame que objetiva detectar alterações potencialmente perigosas para o desenvolvimento da visão, como a catarata congênita e o tumor de retina.
O estrabismo ou olhos tortos pode aparecer nos primeiros meses de vida e pode levar à falha no desenvolvimento da visão. O tratamento em geral consiste no uso de óculos, uso de oclusor ou tampão e, em alguns casos, cirurgia.

 

3 a 12 anos
O primeiro exame oftalmológico de rotina em crianças saudáveis deve ocorrer aos três anos de idade. Essa consulta possibilitará, por exemplo, o diagnóstico de erros de refração (miopia, hipermetropia e astigmatismo), mesmo que a criança aparentemente não tenha problemas visuais. É preciso ficar alerta quando houver queixa de dor de cabeça, dificuldade visual e de aprendizado. Nesse período é comum também o aparecimento de ardor e coceira nos olhos, que são sinais de alergia ocular. As causas mais comuns são contato com pó, pelo de animais, ácaros e pólen. O tratamento é importante para aliviar os sintomas e também para prevenir complicações futuras.

 

13 a 18 anos
Dores de cabeça, olhos vermelhos, olhos secos, coceira e dificuldade de foco após estudar, trabalhar, assistir televisão ou usar computador e celular podem ser sintomas de miopia, hipermetropia e astigmatismo. As opções para enxergar melhor nessa faixa de idade são os óculos e as lentes de contato.

É preciso também prestar atenção à presença de ceratocone, doença que provoca irregularidade na córnea, tendo maior prevalência nessa faixa etária.

oftalmologia infantil 2

lentes de contato 1

 

As lentes de contato também tiveram grande evolução, sempre com o intuito de melhorar a qualidade e conforto visual para os pacientes que desejam substituir os óculos, para os que ainda não têm indicação cirúrgica e também para os casos onde o uso delas é a melhor opção de tratamento e correção visual.

 

Historicamente, os primeiros estudos com um tipo rudimentar de lente de contato datam de 1636, por René Descartes, e uma descrição mais definitiva foi publicada entre 1827 e 1845 pelo astrônomo inglês John Frederick Herschell.

 

No início da década de 1960, surgia o material hidroxietilmetacrilato polimerizado, iniciando então a era das lentes gelatinosas. Na década de 1970, foi possível desenvolver as lentes rígidas gás-permeáveis com alta permeabilidade ao oxigênio, respeitando assim a fisiologia da córnea.

 

Atualmente, dispomos de uma vasta diversidade de modelos de lentes de contato que variam conforme o material de fabricação, tipo de descarte e, principalmente, a indicação clínica de cada paciente. Dentre as adaptações mais conhecidas, estão as lentes para correção de miopia, hipermetropia e astigmatismo.

 

Dentre as lentes mais modernas e que são diferenciais em relação a conforto estão as lentes esclerais, que são fabricadas com materiais de alta oxigenação e com diâmetro maior do que as lentes rígidas convencionais, cobrindo a córnea e apoiando-se na esclera (parte branca do olho). O que faz com que o paciente não perceba o movimento da lente, proporcionando maior conforto, boa adaptação e recuperação visual. Essas lentes são indicadas em córneas irregulares, como no caso do ceratocone, outras ectasias (deformidades) corneanas, córneas que já passaram por cirurgia, como a refrativa, e pós-transplante de córnea. Também são bem indicadas para atletas que dependem da correção óptica e precisam de maior estabilidade de visão do que a oferecida pelas lentes convencionais.

 

Para as pessoas que estão vivenciando a presbiopia, ou seja, a dificuldade de visão para perto, existem as lentes de contato multifocais, que permitem mais liberdade nas atividades do dia a dia, sem a dependência do uso dos óculos.

 

Durante a consulta com o oftalmologista e após realizada a avaliação completa, o médico tem condições de indicar e realizar a adaptação da lente de contato que corrija a visão do paciente, respeitando suas características individuais, necessidades e estilo de vida.

lentes de contato 2

ceratocone 1

 

O ceratocone é uma doença que afeta a córnea (parte transparente na frente do olho), deixando-a mais fina e menos resistente. Com a pressão intraocular constante sobre ela, ocorre uma modificação na sua espessura e formato que passa a ter uma aparência pontiaguda.


Sintomas: fotofobia (sensibilidade à claridade), irritações, ofuscamento, turvação visual e/ou distorções moderadas, sendo que na maioria dos casos as pessoas não percebem que possuem a doença, pois, comumente, ela é confundida com miopia ou astigmatismo.


Diagnóstico: em caso de suspeita da doença, o diagnóstico é feito por meio do exame oftalmológico e confirmado pela Topografia Computadorizada ou pela Tomografia do Segmento Anterior – exame que faz um estudo da córnea e permite obter informações qualiquantitativas a seu respeito por meio de um gráfico numérico e de cores.


O diagnóstico precoce da doença não impede que a mesma evolua, porém quanto mais cedo o ceratocone for identificado, melhor será o resultado do tratamento que depende do grau de evolução da doença.


Indicações:


Óculos: nos casos mais brandos.


Lentes de contato: substituem a superfície irregular da córnea por uma regular, melhorando a percepção das imagens. A indicação de lentes é feita pelo oftalmologista, que analisa o desenho mais apropriado para o estágio da doença e a cada seis meses o usuário deve voltar ao oftalmologista para fazer uma avaliação de sua adaptação.


Cross-Linking: é um tratamento por meio do qual se expõe a córnea a uma combinação de radiação ultravioleta (UV-A) e Vitamina B2, produzindo um aumento nas ligações entre as fibras de colágeno, fortalecendo toda a estrutura da córnea. A função desse tratamento não é reduzir o ceratocone, mas sim evitar a progressão do mesmo.


Implante de anel intracorneal: indicado no estágio moderado do ceratocone, corresponde ao implante cirúrgico de anéis ultrafinos na córnea, que funcionam como um esqueleto que remodela e diminui a curvatura da córnea, tornando sua superfície mais regular. É uma técnica reversível, sem danos à córnea e não refrativa, ou seja, após o procedimento os pacientes continuarão precisando usar óculos ou lentes de contato para melhor qualidade visual.


Transplante de córnea: para graus avançados de ceratocone, o transplante consiste na substituição de toda córnea (transplante penetrante) ou de parte da córnea (transplante lamelar ou endotelial).

ceratocone 2

 logo

 A CIÊNCIA DA VISÃO

 

ERROS REFRACIONAIS E A CIRURGIA REFRATIVA

 MIOPIA:

A luz focaliza-se antes da retina. Os objetos à distância ficam desfocados. Apenas os objetos próximos podem ser percebidos com nitidez.

Para tratar a miopia, o laser atua no centro da córnea tornando-se mais plana.

 

HIPERMETROPIA:

A luz focaliza-se atrás da retina. Os objetos próximos parecem desfocados.

Algumas pessoas apresentam visão desfocada também para longe.

Para hipermetropia, o laser atua na média periférica da córnea deixando-a mais curva.

 

ASTIGMATISMO

A luz focaliza-se em mais de um ponto tornando a visão distorcida. O astigmatismo pode combinar-se com a miopia ou hipermetropia.

No astigmatismo, o laser remove mais tecido em uma direção do que na outra, tornando a córnea mais esférica.

 

A CIRURGIA REFRATIVA

A cirurgia com laser, conhecida formalmente como cirurgia refrativa, é um dos procedimentos usados pelo oftalmologista para alterar o estado refracional do olho. Erros refracionais como os citados anteriormente podem ser indicados para essa cirurgia, porém critérios específicos devem ser adotados, como por exemplo:

1. Seleção do candidato;

2. Escolha da técnica cirúrgica mais apropriada, que dependerá das características individuais de cada olho.

3. Capacidade do candidato em compreender os prós e contras da intervenção cirúrgica, bem como o comprometimento em seguir rigorosamente as orientações médicas;

 

 TÉCNICAS CIRÚRGICAS:

Dentre as técnicas mais conhecidas para esse tipo de cirurgia estão:


PRK:

Nessa técnica o eptélio, camada mais superficial da córnea, é removido para que o laser seja aplicado.

Após a aplicação do laser, uma lente de contato é colocada sobre a córnea para proteger a área tratada e dar conforto.

Sensações pós-operatórias:

- Embaçamento da visão durante alguns dias;

- Sensação de areia, lacrimejamento e vermelhidão nos primeiros dias após a cirurgia (esses sintomas são aliviados com a realização de compressa gelada).

A visão melhora gradualmente nas primeiras semanas.

 

LASIK:

Utilizando um delicado aparelho chamado microcerátomo, uma película superficial da córnea é levantada para a aplicação do laser.

Após o procedimento essa película é reposicionada sem necessidade de pontos, uma lente de contato é colocada sobre a córnea para proteger a área tratada e dar mais conforto.

Sensações pós-operatórias:

- Embaçamento da visão durante alguns dias;

- Sensação de areia, lacrimejamento e vermelhidão nas primeiras horas após a cirurgia;

A maioria dos pacientes enxerga o suficiente para retornar suas atividades no dia seguinte e recupera a visão funcional em poucos dias.

 

PROCEDIMENTOS PERSONALIZADOS:

O Instituto de Olhos Fabri possui o Excimer Laser VISX STAR S4 IR que é um sistema de Excimer Laser  projetado com a avançada tecnologia CustomVue  em conjunto com o  aberrômetro  WaveScan, que possibilita fazer a personalização cirúrgica com sistema de registro de íris.

                                                                                 

visx

Com esse moderno aparelho a correção da visão torna-se personalizada para cada tipo de paciente. O Excimer Laser VISX STAR S4 IR reduz efeitos térmicos sobre a córnea, o que lhe permite realizar o procedimento CustomVue de forma rápida e eficaz e ao mesmo tempo maximizar a segurança do paciente, pois possui rastreador ocular à laser (Eye Tracker).

 Sistema Eye Tracker

O olho humano faz de forma natural e involuntária movimentos oscilatórios constantemente.

O Eye Traker (rastreador ocular à laser), pode rastrear e compensar os movimentos oscilatórios do olho garantindo assim o posicionamento exato da aplicação do laser cirúrgico (Excimer Laser).

 

CAPA DO FOLDER 3