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Retina e Vítreo

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Degeneração Macular Relacionada à Idade

Outra doença que pode acometer pessoas após os 55 anos de idade é a Degeneração Macular Relacionada à Idade ou DMRI, causa mais frequente de cegueira em pessoas acima de 65 anos

A DMRI afeta a área central da retina, no fundo do olho, chamada mácula. A retina recebe a luz e a converte em impulso nervoso, que é transmitido para o cérebro através do nervo óptico, onde a imagem é formada. A degeneração na mácula pode levar à perda progressiva da visão central.

A DMRI usualmente afeta pessoas com pele e olhos claros e com histórico familiar da doença. O sintoma mais frequente é a distorção das imagens. Caso você perceba alterações visuais ou tenha mais de 55 anos, compareça anualmente ao oftalmologista para um exame de fundo do olho.

A Tomografia de Coerência Óptica ou OCT é um dos grandes avanços tecnológicos desenvolvidos para o diagnóstico das doenças oculares. É um exame não invasivo que permite mostrar, de forma detalhada, a retina e o nervo óptico, como se fosse um corte anatômico dessas estruturas. Esse exame é essencial para o diagnóstico e acompanhamento da DMRI.

Você pode fazer sua autoavaliação da mácula, com o teste ao lado, que pode auxiliar no diagnóstico dessas alterações visuais:
1-Com os óculos para perto, caso possua, e boa iluminação, oclua um dos olhos, sem apertá-lo.
2-Olhe fixamente para o ponto preto central, verifique se existe alguma distorção das linhas.
3-Repita o exame com o outro olho.

retina vitreo 1

retina vitreo 2

Retinopatia diabética

 

A retinopatia diabética acontece pela elevação nos níveis de glicose que leva a alterações na circulação sanguínea do fundo do olho. No início não são percebidos sintomas, mas com o tempo pode causar hemorragias, edema (inchaço) e cegueira. Com a evolução da doença e a piora da circulação sanguínea na retina, ocorre o desenvolvimento de vasos sanguíneos anormais (neovasos), que são muito frágeis e podem romper e sangrar e, nos casos mais graves, podem ainda levar à complicação mais temida: o descolamento de retina. Já o edema macular, que é o acúmulo de líquido ou sangue na parte central da retina (mácula), determina a morte das células responsáveis pela visão e, atualmente, é a principal causa de perda visual entre os pacientes diabéticos. Nesses casos, o paciente pode queixar-se de manchas na visão, visão dupla e embaçamento visual, podendo até mesmo levar à cegueira.

A maneira mais prática de diagnosticar a retinopatia diabética é através da realização do exame de mapeamento da retina, exame pelo qual o especialista avalia toda a retina, associando o uso de fotografias digitais da retina, através da retinografia, para facilitar a identificação e documentar as alterações. Nos casos em que são encontradas alterações, é importante considerar o uso da angiofluoresceinografia, exame que detalha a circulação retiniana através do uso de contraste. Já o exame de OCT (Tomografia de Coerência Óptica) é um moderno exame não invasivo que avalia a espessura e as camadas retinianas, sendo imprescindível no diagnóstico e acompanhamento desta doença.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia recomenda que todo paciente diabético deve fazer uma consulta oftalmológica pelo menos uma vez ao ano. Fique atento: qualquer sinal de alteração visual deve ser motivo de consulta com o especialista.

 retina vitreo 3

Suite Catarata

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Microscópio lumera 700 com CALLISTO eye (sistema de marcação para lente intraocular)

CALLISTO eye é uma plataforma modular que funciona perfeitamente com o microscópio cirúrgico Lumera 700.

Auxilia na orientação para RLI (Incisão Relaxante Limbar) e alinhamento de lentes intraoculares.

FOTO1 SUITE CATARATA

Lentes Intraoculares

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LENTE INTRA-OCULAR MONOFOCAL

As Lentes Intra-oculares (LIO) são cristalinos artificiais, implantados no olho durante a cirurgia de catarata para substituir o cristalino natural opacificado. São diferentes das lentes de contato, que são colocadas externamente sobre a superfície da córnea.

Além de corrigir as deficiências causadas pela catarata, alguns tipos de lentes também melhoram a qualidade de visão funcional, ou seja, a capacidade de enxergar em ambientes com contrastes variados.

lentre intraocular monofocal

 

LENTE INTRA-OCULAR MONOFOCAL TÓRICA

 

 Para correção de astigmatismo existem as Lentes Intra-Oculares (LIO) Tóricas.

lente intra monofocal torica

LENTE INTRA-OCULAR TRIFOCAL

 

As Lentes Intra-Oculares (LIO) Trifocais são indicadas para correção da visão para perto,  intermediária e longe, e também possibilitam a promover a independência dos óculos para a maioria dos pacientes.

lente intra monofocal

 

LENTE INTRA-OCULAR SUPLEMENTAR

 

A Lente Intra-Ocular (LIO) Suplementar pode ser adicionada ao implante que já existe ou ao que está sendo realizado.
A Lente Suplementar Multifocal é indicada para correção de grau de longe e/ou perto.
A Lente Suplementar Tórica é indicada para correção de astigmatismo.

lente intra suplementar

Catarata

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A catarata decorre da opacificação do cristalino, impedindo que a luz chegue a retina, onde se forma a imagem, consequentemente a visão se torna embaçada.

catarata 1

 catarata 2

 

A catarata é classificada em:
1. Congênita (atingem crianças recém nascidas cujas mães tiveram alguma doença na gravidez, como rubéola, toxoplasmose ou sífilis).
2. Adquiridas (causadas por traumas e acidentes visuais).
3. De aparecimento precoce ou tardia (relacionadas à idades).

 

DIAGNÓSTICO:

Devem ser associadas as queixas subjetivas dos pacientes aos sinais objetivos dos exames oftalmológicos.
As queixas mais frequentes são:
1. Diminuição da acuidade visual;
2. Sensação de visão embaçada e distorcida;
3. Necessidade de mais luz para enxergar com nitidez;
4. Alteração da visão de cores.

 

Os sinais objetivos encontrados no exame oftalmológico de rotinas são:

Perda da acuidade visual, mensurada geralmente pela tabela de Snellen e a alteração da transparência do cristalino na biomicroscopia do segmento anterior em midríase, exame este realizado com lâmpada de fenda.

 

INDICAÇÃO TERAPÊUTICA:

Não existem tratamentos clínicos ou medicamentos que curem ou retardem a catarata; o único tratamento curativo da catarata é o cirúrgico e consiste em substituir o cristalino opacificado por uma prótese denominada lente intra-ocular (LIO).
Toda vez que a qualidade de vida do portador de catarata estiver comprometida, ou seja, que existam limitações nas atividades que realiza habitualmente a cirurgia está indicada.
A evolução da catarata geralmente é bilateral podendo ser simultânea, daí a importância da realização da cirurgia do segundo olho para recuperação integral do sistema visual.
Ao indicar a terapêutica cirúrgica, serão necessários exames oftalmológicos complementares, essenciais no planejamento cirúrgico e pesquisa de doenças associadas.

 

TERAPÊUTICA

A cirurgia da catarata denominada facectomia pode ser realizada por diversas técnicas.
A facoemulsificação é uma técnica que utiliza tecnologia avançada, tanto nos equipamentos como nos insumos, e apresenta constante evolução.
A evolução da técnica e da tecnologia utilizada trouxe como consequência imediata o encurtamento do tempo da cirurgia, a rápida recuperação visual e o regime de internação de curta permanência.
O procedimento cirúrgico propriamente dito, embora seja sofisticado, complexo e exija do cirurgião alta habilidade e conhecimento, demora apenas alguns minutos, mas são necessárias algumas horas nas dependências do Instituto para as orientações operatórias, preparo do paciente, anestesia, cirurgia e recuperação anestésica.
Uma leve sedação pode ser necessária para que o paciente se sinta relaxado:
Após a aplicação da anestesia, uma pequena incisão é feita na parte da frente do olho. A catarata é fracionada em partículas microscópicas utilizando-se a técnica chamada facoemulsificação, através da qual o cristalino é fragmentado e aspirado. Esta pequena incisão irá cicatrizar-se com a ajuda da pressão natural do olho, não sendo necessário pontos na maioria das vezes.
Para compensar o grau determinado pela remoção do cristalino, uma lente intra-ocular (LIO) dobrável é implantada no olho.
UMA VEZ REMOVIDA, A CATARATA NÃO VOLTARÁ E O IMPLANTE SERÁ PERMANENTE.

 

ANESTESIA:

No adulto a anestesia é local, com injeção periorbitária ou tópica com gotas de colírio anestésico e sedação. O ato anestésico é realizado e acompanhado por anestesiologista, assim como monitorização cardíaca, devido ao reflexo óculo cardíaco, à idade dos pacientes e das doenças clínicas associadas.

 

RESULTADO:
A cirurgia é considerada curativa devido a eliminação da catarata, e refrativa devido a possibilidade de correção do vício de refração pré-existente.